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Estou apaixonado(a) devo me casar?

Primeiramente isso é uma decisão e uma escolha sua. No entanto, gostaria de refletir um pouco com você(s) sobre esse sentimento arrebatador.


Gary Chapman relata em seu livro "O que não me contaram sobre casamentos (mas que você precisa saber)" que estar apaixonado não é uma base adequada pra construir um casamento bem-sucedido, pois, quando se está apaixonado as diferenças do par não são perceptíveis.


Em muitos casos, não se considera o fato de que os interesses sociais, espirituais e intelectuais podem estar muito distantes um do outro. Os sistemas de valores e objetivos podem ser bem contraditórios, porém, como se está apaixonado essas questões não se tornam relevantes nesse momento da relação.


Estar apaixonado é uma experiência emocional e obsessiva, no entanto, as emoções mudam e a obsessão desaparece. Em média, a paixão dura em torno de dois anos e quando a embriaguez emocional diminui e os aspectos da vida que não se consideravam nessa fase de euforia começam a ser tornar importantes, como consequência, os conflitos começam a surgir.


Nesse sentido o autor aponta que o amor romântico tem dois estágios. O primeiro estágio exige pouco esforço, pois, o individuo é conduzido por sentimentos de euforia (paixão), sendo assim quando se está apaixonado se faz pelo outro coisas sem pensar em custo ou sacrifício porque nessa fase a pessoa a quem se ama é considerada perfeita.


Nesse estágio o casal não tem de cultivar o relacionamento, pois, os dois podem despender muita energia em fazer coisas um pelo outro, sem considerar que isso é um esforço. O que eles querem é fazer um ao outro feliz, e em geral conseguem.


Em média, dois anos depois a embriaguez emocional passa e a desilusão surge e a pessoa passa a considerar que casou com a pessoa errada.


O segundo estágio do amor romântico é mais intencional do que o primeiro e para manter o amor emocional vivo é necessário muita dedicação e empenho, passa-se a construir um relacionamento mais estável.


* Andréia Medina: Apaixonada pela profissão, empática e sensível. Ama ler. Além de psicóloga, é esposa do Toninho e mãe da Laís. CRP 08/24073

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